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Comerciantes serão obrigados a receber de volta pilhas e baterias
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma resolução do Conama
(Conselho Nacional do Meio
Ambiente), que deverá ser publicada no "Diário Oficial" da
União até sexta, obrigará comerciantes que vendem pilhas
e baterias a receber esses materiais após o uso.
O material recolhido será devolvido aos fabricantes, que farão a reciclagem. A medida será
obrigatória dentro de dois
anos. Estados e municípios deverão fazer a fiscalização.
"Vamos criar a possibilidade
de que o consumidor que queira, tenha um local correto para
descartar esses produtos", afirma Zilda Faria Veloso, coordenadora-geral de qualidade ambiental do Ibama.
A resolução atual permite
que pilhas e baterias sejam depositadas em aterros sanitários. Mas, segundo Zilda, 90%
dos municípios brasileiros usa
lixões -e não aterros-, que
não oferecem tratamento e armazenamento adequados.
Para André Luis Saraiva, diretor de responsabilidade socioambiental da Abinee (Associação Brasileira da Indústria
Elétrica e Eletrônica), a resolução não resolve o principal problema, que são as pilhas falsificadas -que representam hoje
40% do consumo no país e normalmente excedem os limites
de metais estabelecidos por lei.
"As pilhas ilegais não vão ser
recebidas porque eles [comerciantes] não vão ter como encaminhar para o fabricante", diz.
Veloso ressalta, no entanto,
que comerciantes e fabricantes
serão orientados a receber todos os tipos de pilha e baterias.
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