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Para entidade, governo investe pouco na área
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar do aumento de investimentos nas rodovias nos últimos seis anos, os gastos federais são considerados insuficientes pela CNT.
De acordo com a entidade, a
área de transportes recebeu somente 36% do arrecadado pelo
governo com a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) de 2002 até
setembro deste ano.
A arrecadação foi de R$ 65 bilhões e a infraestrutura rodoviária teve investimentos da ordem de R$ 24 bilhões.
"Temos que levar em conta o
esforço do governo nos últimos
anos, mas as estradas do país
precisam de muitas melhorias", disse o presidente da
CNT, Clésio Andrade.
A pesquisa mostra que os
investimentos não acompanham a demanda por estradas,
embora a infraestrutura rodoviária seja um dos eixos do PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento).
Nos últimos seis anos, a taxa
média de extensão das rodovias
federais foi de 1,3%, enquanto a
frota brasileira teve um crescimento anual de 8,1%.
As condições desfavoráveis
das rodovias do país acabam refletindo nos gastos dos motoristas. "Os caminhoneiros, por
exemplo, gastam em média cerca de 28% a mais no ano por
conta de custos operacionais",
afirma o presidente da CNT.
Andrade também criticou a
atuação do TCU (Tribunal de
Contas da União). De acordo
com ele, a fiscalização do tribunal produz "excesso" de obras
paralisadas - cerca de 25% das
obras apreciadas.
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