São Paulo, quinta-feira, 29 de outubro de 2009

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Para entidade, governo investe pouco na área

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar do aumento de investimentos nas rodovias nos últimos seis anos, os gastos federais são considerados insuficientes pela CNT.
De acordo com a entidade, a área de transportes recebeu somente 36% do arrecadado pelo governo com a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) de 2002 até setembro deste ano.
A arrecadação foi de R$ 65 bilhões e a infraestrutura rodoviária teve investimentos da ordem de R$ 24 bilhões.
"Temos que levar em conta o esforço do governo nos últimos anos, mas as estradas do país precisam de muitas melhorias", disse o presidente da CNT, Clésio Andrade.
A pesquisa mostra que os investimentos não acompanham a demanda por estradas, embora a infraestrutura rodoviária seja um dos eixos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Nos últimos seis anos, a taxa média de extensão das rodovias federais foi de 1,3%, enquanto a frota brasileira teve um crescimento anual de 8,1%.
As condições desfavoráveis das rodovias do país acabam refletindo nos gastos dos motoristas. "Os caminhoneiros, por exemplo, gastam em média cerca de 28% a mais no ano por conta de custos operacionais", afirma o presidente da CNT.
Andrade também criticou a atuação do TCU (Tribunal de Contas da União). De acordo com ele, a fiscalização do tribunal produz "excesso" de obras paralisadas - cerca de 25% das obras apreciadas.


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