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Pior rodovia do país corta Minas, aponta pesquisa
Trecho de 691 km considerado o mais precário vai do oeste do Estado até a divisa com o Rio
Dnit informa que o que está ruim no relatório
da CNT já não existe mais, pois obras de restauração foram concluídas no período
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O trecho considerado como o
mais precário do país na pesquisa da CNT é um conjunto de
691 km de rodovias estaduais e
federais que cortam Minas.
O trajeto começa na BR-262,
próximo a Campos Altos (oeste
do Estado), e vai até a BR-116
(trecho Rio-Bahia), no entroncamento com a BR-120, na cidade de Leopoldina, perto da
divisa com o Rio de Janeiro.
O próprio site do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)
adverte motoristas sobre problemas no trecho.
Na BR-262, em São Pedro
dos Ferros, o órgão informa
que o pavimento está "com buracos" e há "erosões". Em Realeza, o Dnit diz que e estrada está "com algumas irregularidades" e que há "buracos provenientes das últimas chuvas".
Minas tem a maior malha rodoviária federal do país, com
cerca de 8.200 km de estradas.
Ontem na BR-381, na região
de Governador Valadares, morreram pelo menos 11 passageiros de uma van após o veículo
bater de frente contra um ônibus. Esse trecho da rodovia,
considerado regular pela CNT,
ocupa a 76ª posição na lista da
entidade (de um total de 109).
Segundo a Polícia Rodoviária, chovia forte na hora do acidente, na altura de Periquito, a
48 km de Valadares.
Foi o segundo acidente grave
em rodovias federais em Minas
nesta semana. No domingo, dez
pessoas morreram em um choque entre um ônibus e uma carreta na BR-116.
A superintendência do Dnit
em Minas, por meio da sua assessoria, informou que não tem
como avaliar detalhadamente a
pesquisa da CNT porque ela
não especifica os problemas.
Disse, porém, que contesta
pontos do relatório porque as
informações estão baseadas na
situação entre 7 de junho e 25
de julho, quando novos contratos de restauração e manutenção estavam sendo assinados e
as obras, ainda em fase inicial.
O órgão diz que "o que está
ruim no relatório não se vê
mais hoje".
Colaborou BRENO COSTA , da Agência Folha, em
Belo Horizonte
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