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Regulamentação será modificada
da Sucursal de Brasília
O secretário nacional da Vigilância Sanitária, Gonzalo Vecina Neto, disse que somente uma legislação mais específica poderá permitir uma fiscalização mais eficaz sobre transporte de medicamentos.
"Ainda estamos no buraco negro para fiscalizar e garantir o
transporte adequado de remédios
no país como um todo. A portaria
que existe é muito genérica e estamos detalhando nova regulamentação junto com transportadoras e
produtores de remédios", afirmou.
Uma das idéias é a instalação de
termômetros nas cargas dos caminhões que levam medicamentos,
como forma de controlar a temperatura máxima e mínima que a
carga atingiu.
Bento Souto, gerente de operações da distribuidora de medicamentos Panarello, uma das maiores do país, diz que o termômetro
pode ajudar a resolver o problema
dos remédios que podem ser
transportados à temperatura ambiente.
O presidente da Abifarma (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica), José Bandeira de Mello, entidade que também está ajudando na elaboração da nova legislação, tem dúvidas sobre a eficiência da medida.
"É preciso ainda ver se o termômetro é a melhor forma de controle, mas certamente vamos aprimorar o transporte", afirmou
Mello.
Barreiras
O presidente do CRF (Conselho
Regional de Farmácia do Distrito
Federal), Antonio Barbosa, defende que sejam feitas barreiras sanitárias nas estradas para verificar as
condições de transporte dos remédios.
O secretário nacional da Vigilância questiona a viabilidade das
barreiras. "O correto é fazer a fiscalização no momento da chegada
do medicamento ao estabelecimento. É muito difícil manter barreiras com policiais e guardas sanitários", disse Vecina. "O buraco é imenso na fiscalização, é nisso
que estamos trabalhando agora",
completou.
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