São Paulo, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999


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"Cadeião é a segunda Imigrantes", diz mãe

da Reportagem Local

Para a cozinheira Aparecida de Souza Ferreira, mãe do garoto assassinado no Cadeião de Santo André, o abrigo provisório da Febem tornou-se um outro complexo Imigrantes -unidade já desativada e onde morreram quatro garotos em uma rebelião. Leia a seguir trechos da entrevista.

Folha - O filho da senhora estava sendo ameaçado?
Aparecida -
Não. Sei que lá dentro ele não tinha inimigos. Ele sabia que estava para sair.

Folha - Qual seria o motivo?
Aparecida -
Uns dizem que é porque ele não participou da rebelião. Na delegacia, os garotos disseram que não foram eles. Culparam os monitores. Não se pode culpar agora, sem ter visto. Acho que o governador errou.

Folha - Por quê?
Aparecida -
Ele (Covas) é um assassino. Porque ele joga os filhos da gente como uns animais em qualquer buraco que acha. Isso não é lugar de gente.


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