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"Cadeião é a segunda Imigrantes", diz mãe
da Reportagem Local
Para a cozinheira Aparecida de
Souza Ferreira, mãe do garoto assassinado no Cadeião de Santo
André, o abrigo provisório da Febem tornou-se um outro complexo Imigrantes -unidade já desativada e onde morreram quatro
garotos em uma rebelião. Leia a
seguir trechos da entrevista.
Folha - O filho da senhora estava sendo ameaçado?
Aparecida - Não. Sei que lá dentro ele não tinha inimigos. Ele sabia que estava para sair.
Folha - Qual seria o motivo?
Aparecida - Uns dizem que é
porque ele não participou da rebelião. Na delegacia, os garotos
disseram que não foram eles. Culparam os monitores. Não se pode
culpar agora, sem ter visto. Acho
que o governador errou.
Folha - Por quê?
Aparecida - Ele (Covas) é um
assassino. Porque ele joga os filhos da gente como uns animais
em qualquer buraco que acha. Isso não é lugar de gente.
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