São Paulo, terça-feira, 29 de dezembro de 2009

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Família de empresário morto em padaria pede punição

Suspeito, Eduardo Soares Pompeu, funcionário do estabelecimento, está foragido

Dácio Múcio de Souza Júnior foi morto na madrugada de domingo após discutir com um empregado da padaria Dona Deôla em Higienópolis

DA REPORTAGEM LOCAL

A família do empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, 29, morto na madrugada de domingo após discutir com um empregado da padaria 24 horas Dona Deôla, no bairro de Higienópolis (região central de São Paulo), divulgou um comunicado ontem em que diz confiar que o crime não fique impune.
O corpo de Souza Júnior foi enterrado na manhã de ontem no cemitério do Araçá, na Consolação, também na região central da capital. O cortejo foi acompanhado por cerca de cem familiares e amigos da vítima, mas nenhum parente quis falar sobre o caso.
Souza Júnior era um dos cinco filhos de Dácio Múcio de Souza, fundador e presidente do Grupo Europa, fabricante de purificadores de água. Administrador de empresas com especialização em marketing, ele vinha sendo preparado pelo pai para sucedê-lo no comando da empresa e, segundo amigos, tinha planos de se casar em 1º de junho do próximo ano.
Suspeito do crime, o funcionário da padaria Eduardo Soares Pompeu, 47, está foragido. A Secretaria da Segurança Pública diz que ele não tem passagem pela polícia.
Segundo Pedro Luiz Cunha Alves de Oliveira, advogado da Dona Deôla, Pompeu era funcionário registrado da padaria, com carteira assinada, não trabalhava como segurança, como havia sido anteriormente divulgado, e por isso não andava armado. Sua função era organizar o salão, orientar clientes e distribuir cartões de consumo. "Estamos empenhados, fazendo os maiores esforços possíveis para ajudar na investigação", afirmou.
O crime ocorreu por volta das 5h de domingo, quando Souza Júnior e sua irmã, Nathalia Curti de Souza, 20, haviam voltado à padaria após uma discussão entre ela e Pompeu, ocorrida uma semana antes. Houve um novo desentendimento, que resultou na morte do empresário.
O advogado da padaria disse ainda que o sistema de câmeras gravou imagens da briga, mas que não há registros do momento da facada, que teria ocorrido na calçada.
A fita já foi entregue à polícia, que ainda não pediu a prisão do suspeito à Justiça. O caso é investigado pelo 77º DP (Santa Cecília).


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