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Família de empresário morto em padaria pede punição
Suspeito, Eduardo Soares Pompeu, funcionário do estabelecimento, está foragido
Dácio Múcio de Souza Júnior foi morto na madrugada de domingo após discutir com um empregado da padaria Dona Deôla em Higienópolis
DA REPORTAGEM LOCAL
A família do empresário Dácio Múcio de Souza Júnior, 29,
morto na madrugada de domingo após discutir com um
empregado da padaria 24 horas
Dona Deôla, no bairro de Higienópolis (região central de São
Paulo), divulgou um comunicado ontem em que diz confiar
que o crime não fique impune.
O corpo de Souza Júnior foi
enterrado na manhã de ontem
no cemitério do Araçá, na Consolação, também na região central da capital. O cortejo foi
acompanhado por cerca de cem
familiares e amigos da vítima,
mas nenhum parente quis falar
sobre o caso.
Souza Júnior era um dos cinco filhos de Dácio Múcio de
Souza, fundador e presidente
do Grupo Europa, fabricante de
purificadores de água. Administrador de empresas com especialização em marketing, ele
vinha sendo preparado pelo pai
para sucedê-lo no comando da
empresa e, segundo amigos, tinha planos de se casar em 1º de
junho do próximo ano.
Suspeito do crime, o funcionário da padaria Eduardo Soares Pompeu, 47, está foragido.
A Secretaria da Segurança Pública diz que ele não tem passagem pela polícia.
Segundo Pedro Luiz Cunha
Alves de Oliveira, advogado da
Dona Deôla, Pompeu era funcionário registrado da padaria,
com carteira assinada, não trabalhava como segurança, como
havia sido anteriormente divulgado, e por isso não andava
armado. Sua função era organizar o salão, orientar clientes e
distribuir cartões de consumo.
"Estamos empenhados, fazendo os maiores esforços possíveis para ajudar na investigação", afirmou.
O crime ocorreu por volta
das 5h de domingo, quando
Souza Júnior e sua irmã, Nathalia Curti de Souza, 20, haviam voltado à padaria após
uma discussão entre ela e Pompeu, ocorrida uma semana antes. Houve um novo desentendimento, que resultou na morte do empresário.
O advogado da padaria disse
ainda que o sistema de câmeras
gravou imagens da briga, mas
que não há registros do momento da facada, que teria
ocorrido na calçada.
A fita já foi entregue à polícia,
que ainda não pediu a prisão do
suspeito à Justiça. O caso é investigado pelo 77º DP (Santa
Cecília).
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