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São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

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Estado teve 33 vítimas fatais apenas neste mês

DA SUCURSAL DO RIO

Este verão já superou o de 2001/ 2002 em número de mortes causadas pelas chuvas no Estado do Rio. De dezembro do ano passado para cá, 88 pessoas morreram em consequência dos temporais.
Do total, 33 mortes ocorreram em janeiro e 55 em dezembro de 2002. As cidades mais afetadas pelas chuvas foram Angra dos Reis (a 150 km do Rio, no litoral sul), Teresópolis e Petrópolis (na região serrana, a 90 km e a 65 km da capital, respectivamente).
Segundo levantamento feito pela Folha, no verão de 2001/2002, o total de óbitos foi 65 no Estado. Petrópolis foi então a cidade mais atingida, com 49 mortos.
A Folha pediu à Defesa Civil Estadual a quantidade de mortes em consequência das chuvas de verão dos últimos anos, mas o órgão informou que não tinha essas informações arquivadas. A Defesa Civil disse não dispor sequer de computadores -o que explicaria a perda dos dados.

Histórico
As chuvas de verão têm sido responsáveis por grandes tragédias no Estado nas últimas décadas. Os temporais de 1988, por exemplo, causaram estragos principalmente na região serrana.
Em fevereiro daquele ano, 171 pessoas morreram soterradas por deslizamentos, desabamentos ou levadas pelas águas em Petrópolis. Na cidade, todos os bairros estiveram sob ameaça de deslizamentos. Os desmoronamentos aconteceram tanto em favelas como em bairros ricos. Em todo o Estado, 201 pessoas morreram somente naquele mês.
Em 1966, a capital foi uma das cidades do país mais castigadas pelas chuvas de verão. Mais de cem pessoas morreram. Em 1996, os mortos foram mais de 60 e se concentraram principalmente na zona oeste carioca.


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