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São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

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RIO

Órgão aprovou projeto para despoluir solo
A Feema (Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente) aprovou em março de 2002 o projeto de descontaminação do solo no terreno onde ficava a Eterbrás Tec Industrial, empresa de telhas e caixas d'água de amianto (material tóxico) em Senador Camará, zona oeste do Rio.
Anteontem, policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente acharam 60.000 t de resíduos industriais no local.
Na superfície do terreno havia um óleo combustível, que, de acordo com moradores do local, borbulhava quando chovia. No material, após análise de peritos, foi constatada uma toxidade acima da permitida pela legislação ambiental.
Ricardo Gutemberg, vice-presidente da Feema, confirmou a aprovação do plano. "O projeto estava correto. Agora é outra coisa. A empresa deve acompanhar para ver se o projeto deu certo. Não pode enterrar o lixo e ir embora."
A Eterbrás informou que não abandonou o terreno, pois tinha dois seguranças trabalhando no local, e que, das 60.000 t de resíduos, apenas cerca de 3% é de amianto, material altamente tóxico.
A Prefeitura do Rio pretende desapropriar o terreno para construir um parque aquático e pediu à DPMA que vistoriasse o terreno. Segundo a Secretária Municipal de Esportes e Lazer, a obra só será realizada se o solo não estiver contaminado. (FABIANA CIMIERI, FREE-LANCE PARA A FOLHA)


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