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FASHION
Moda nos EUA e já disputado por aqui, produto faz parte de um projeto para financiar pesquisas sobre o câncer
Pulseira "anticâncer" chega ao Brasil
PEDRO DIAS LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente George W. Bush já
usou. A atriz Angelina Jolie também. Agora, é a vez de a elite brasileira usar as pulseirinhas amarelas Livestrong, que viraram moda
nos Estados Unidos e começam a
aparecer no país.
No final do ano passado, a Daslu Homem distribuiu mil dessas
pulseiras para seus clientes. "Muita gente soube que estávamos distribuindo e pedia, mas não temos
pra todos", disse a gerente de vendas da loja, Glycia Deak.
Uma das mais caras do Brasil, a
butique mandou uma mala-direta a alguns de seus clientes, para
que retirassem os brindes na loja.
A pulseira faz parte de um projeto para financiar pesquisas sobre o câncer, da fundação Lance
Armstrong, em parceria com a
Nike. Em sete meses, foram vendidas 30 milhões de pulseiras, a
US$ 1 cada uma (R$ 2,65).
A fundação foi criada pelo ciclista Lance Armstrong, que teve
um câncer de testículo diagnosticado em 1996. A doença atingiu os
pulmões e o cérebro, e os médicos
deram seis meses de vida. Depois
disso, Armstrong se recuperou e
venceu seis vezes a Volta da França, a prova de ciclismo mais disputada do mundo.
No Brasil, a pulseira já aparece
nos pulsos de alguns famosos e de
quem viajou há pouco para os
EUA, como é o caso da advogada
Silvia Fiszman, 32.
Ela descobriu a pulseira com
um casal de amigos que morou
muito tempo lá. Quando viajou
para Nova York a trabalho, na semana passada, comprou. Ainda
trouxe para duas amigas. "Lá é
moda", diz a advogada. No Brasil,
Fiszman acha que a maioria das
pessoas ainda não conhece a pulseira nem sabe o seu significado.
Além dos viajantes e descolados, os oncologistas também aderiram às pulseirinhas. É comum
ver especialistas em câncer com a
faixa amarela no pulso.
Nos EUA, o modismo é tão
grande que já há falsificações, e
várias entidades filantrópicas, e
algumas nem tanto, lançaram
suas versões do acessório. O jornal "The New York Times" chegou a comparar a pulseira à fitinha vermelha, símbolo da luta
contra a Aids. No Brasil, é possível
comprar por meio do site da fundação: www.livestrong.org.
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