DA SUCURSAL DO RIO

A Prefeitura do Rio acusou, em nota, o Ministério da Saúde de não ter repassado informações sobre produção, faltas e dias parados de servidores que estão lotados nas seis unidades sob intervenção federal.
Sem essa informação, diz a nota, não há como saber o valor do pagamento, já que o salário é calculado a partir dos vencimentos e da gratificação pela produção. Na prática, eles podem ficar sem parte do salário.
Há 20 dias, o governo decretou estado de calamidade, interveio em seis hospitais do Rio e desabilitou a prefeitura da gestão do SUS, agora sob o Estado. O ministro Humberto Costa disse que não há prazo para a intervenção terminar.
O consultor jurídico do ministério, Adilson Bezerra, diz que a responsabilidade por passar essas informações é dos diretores das unidades. Mesmo após a intervenção, os diretores continuam no cargo devido a liminar: a prefeitura tentou destituí-los, mas o ministério recorreu.


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