|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
LOBBY X LOBBY
Grupo teme que votação fique para 2006, como quer o relator do projeto
Clã Severino apóia desarmamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com a ameaça de atraso do
referendo sobre a venda de armas de fogo, marcado para 2 de
outubro, o lobby do desarmamento resolveu tentar sensibilizar o presidente da Câmara dos
Deputados, Severino Cavalcanti
(PP-PE), por meio de duas pessoas "influentes": sua mulher,
Amélia, e a filha, Ana, para que a
proposta seja votada logo.
O projeto do referendo foi
aprovado no Senado, mas está
gerando atritos na Câmara. O
relator, deputado Coronel Alves
(PL-AP), quer deixar a consulta
pública para 2006 e acrescentar
duas perguntas: sobre a redução
da maioridade penal para 16
anos e sobre a pena de morte.
Além disso, na ausência do titular, o relator interino, Wanderval Santos (PL-SP), quis mudar a pergunta para explicitar
que a proibição de venda de armas se aplicaria a para legítima
defesa e de patrimônio. Deputados e ativistas favoráveis à proibição consideraram as manobras manipuladoras e querem a
aprovação sem mudanças.
A Câmara aprovou ontem a
MP 229, que prorroga até 23 de
junho o prazo para que sejam
entregues armas de fogo à PF
mediante indenização. O relator, Julio Lopes (PP-RJ), acatou
emenda que permite porte de
armas para auditores fiscais e
técnicos da Receita. A MP segue
para votação no Senado.
Também ontem, dez mães de
vítimas de crimes das ONGs Viva Rio e Convive visitaram
Amélia e Ana Cavalcanti na residência oficial e levaram camisetas. Amélia não autorizou a imprensa a acompanhar a visita,
mas deixou ser fotografada.
Texto Anterior: Maus-tratos: Afastado pela Justiça de SP é recontratado pela Febem Próximo Texto: Violência: Quadrilha envenenava cães para assaltar casas Índice
|