DA REPORTAGEM LOCAL

O leitor Rogério Gonçalves Mendes afirma que, após adquirir uma participação em um consórcio de automóveis da Porto Seguro, descobriu que teria que assinar uma nota promissória em branco para que, finalmente, pudesse ter o veículo.
"Fui contemplado por meio de um lance. Eles disseram que não iriam liberar o dinheiro se não assinássemos a nota promissória em branco. Eu pedi para que me deixassem acrescentar um texto na nota promissória, dizendo que o valor cobrado deveria estar vinculado ao contrato, mais os juros e multas de acordo com a lei, mas eles não permitiram", afirma o leitor.
Segundo Mendes, num eventual protesto, a nota poderia ser preenchida com qualquer valor, e não com o previsto no contrato.

Indignação
Mesmo indignado com a situação, ele conta que sua mulher assinou a nota e que a decisão se deu em razão da necessidade de usar de imediato o automóvel.
"A impressão que tive é que eles estão abusando, agindo de má-fé, abusando do poder em razão de uma necessidade que o cliente tem. Estou indignado. Gostaria de avisar aos demais leitores sobre essa imposição abusiva da Porto Seguro", diz Mendes.

Resposta: O SAC da Porto Seguro informou que a nota promissória já contém a descrição da sua finalidade, vinculando-a ao contrato, inclusive com a especificação dos respectivos grupos e cotas. Portanto, o seu uso se restringe ao exercício de uma eventual cobrança e somente no caso das parcelas do consórcio não serem regularmente pagas. Considerando que ele é emitido com vinculação ao contrato, a empresa diz assegurar que, caso tenha que ser usado, o preenchimento segue os termos do contrato.

ESTUDANTE DIZ NÃO GANHAR DESCONTO
Estudante de um curso de MBA em gestão ambiental na Uninove, Nádia Takako Bernardes Suda conta que, desde janeiro, vem tendo dificuldades para conseguir descontos na mensalidade. "Desde janeiro o desconto foi cancelado e não fui informada. E não consigo falar em nenhum telefone da universidade a respeito. Tentei, por três vezes, ir à tesouraria, onde há somente um atendente.

Resposta: A Uninove diz que o benefício é concedido às mensalidades pagas até o 5º dia do mês, o que não ocorreu em fevereiro, no caso da aluna Nádia, segundo a universidade.

JOGO CHEGOU COM CAIXA AMASSADA, DIZ CLIENTE
O leitor Rodrigo Watanabe Murakoshi conta que comprou um jogo de computador na Fast Shop em janeiro deste ano. "O produto chegou com a caixa amassada, aberta e com o DVD fora do envelope. Reclamei por telefone, e eles providenciaram a busca do produto para ser avaliado." Segundo Murakoshi, a empresa informou que o caso seria avaliado e que a Fast Shop entraria em contato -o que não ocorreu.

Resposta: A Fast Shop informou que a entrega foi realizada com sucesso no dia 19 de março e que, sendo assim, o caso fora finalizado.

CONSUMIDORA SE QUEIXA DE GOSTO DE DOCE
A consumidora Maria Alice Gonçalves afirma que comprou uma caixa do doce "Porquinhos de Marzipan" para presentear uma pessoa que aprecia o sabor de amêndoas. Essa pessoa, contudo, avisou que não gostou do produto. "Disse que estava horrível e que "nem de longe" tinha o sabor desejado. Pelo contrário, aproximava-se de uma massinha de modelar que as crianças manuseiam", afirma Maria Alice.

Resposta: A Kopenhagen disse que o produto poderia ser trocado na loja e que relatórios mostraram não haver alteração no gosto do produto.

PACOTE DE IMPRESSORA VEIO ABERTO, DIZ LEITORA
"Cuidado ao fazer compras nas Casas Bahia", alerta a leitora Simone Gouveia. Ela afirma que seu irmão comprou uma impressora que veio com o pacote aberto. "Não tinha manual de instruções nem cabos e estava suja. Ligamos para lá para reclamar e fomos mal atendidos", diz Gouveia. Ela conta ainda que não foi a primeira vez que passou por esse tipo de problema. "Em novembro de 2007 comprei uma máquina de costura que tinha a embalagem aberta."

Resposta: As Casas Bahia informaram que já foi feito contato com a cliente e que já foi efetuada a troca do produto.



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