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Questionário é primeiro passo para diagnóstico
da Reportagem Local
Um questionário com 27 testes,
nos quais as crianças escolhiam
uma frase entre três que refletisse
melhor o seu estado de espírito
nas duas semanas anteriores, foi a
primeira arma utilizada pela psiquiatra Eliana Curatolo na pesquisa que fez com 579 estudantes de 7
a 12 anos de duas escolas públicas
da Grande São Paulo.
A pesquisa de Eliana detectou
um índice de 20% de alunos com
sinais de depressão nas duas escolas. Todo o grupo recebeu tratamento e os pais foram informados
sobre todos os procedimentos e
também entrevistados.
A psiquiatra mostrou à reportagem as respostas da menina
N.G.G., 7, que foi diagnosticada
como deprimida após somar 40
dos 54 pontos possíveis no teste.
Para descrever como se sentia, a
menina escolheu frases como "Eu
me detesto", "Todas as coisas
ruins acontecem por minha culpa", "Nunca me divirto na escola"
e "Ninguém me ama de verdade."
"No caso dela, a depressão ficou
clara desde o questionário, mas ele
não é o único instrumento que
usamos para diagnosticar a doença. É necessário outros testes e
conversas com os pais também."
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