DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O fracasso da progressão continuada em Santos, propalado pela prefeitura, é contestado pelo governo estadual.
A dirigente regional de ensino Sílvia Bittencourt, representante da Secretaria Estadual da Educação na Baixada Santista, questionou os critérios adotados na formulação dos exames.
"É muito fácil apontar para as crianças como se fossem incompetentes. Como professora, tenho a crença de que os alunos não estão tão mal", declarou a dirigente, secretária da Educação em Santos durante a primeira gestão do prefeito Beto Mansur (PPB).
Geraldo Roberto P. de Carvalho, coordenador do Gruhbas (ONG que promove a capacitação docente) e professor de política educacional da Unaerp, atribui as dificuldades da progressão continuada em Santos à "ausência de uma política de formação do professor".
Com ele concorda a vereadora Luzia Neófiti (PT), secretária da Educação na administração petista de David Capistrano (93-96). "Não houve programas de capacitação permanente dos educadores."
O prefeito Mansur contesta. Para ele, Santos tem uma "bela estrutura", que inclui o único centro de capacitação de professores da região. (FS)


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