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Contratadas negam indícios
de fraude no caminho do lixo
da Reportagem Local
As empresas contratadas para
retirar o lixo das ruas e dar a ele um
destino adequado rebatem a existência de indícios de fraudes nas
operações do sistema.
Segundo elas, pode haver falhas
pontuais, mas nada que comprometa a eficiência dos serviços.
Elas negam, por exemplo, que
operam com equipamentos com
idades superiores a cinco anos, como afirmam auditorias do TCM.
Isso, de acordo com o tribunal,
aumentaria o lucro das empresas,
que recebem mais pela manutenção de maquinários novos.
A secretária-interina de Serviços
e Obras, Márcia Buccolo, também
diz que essa irregularidade não
existe nas estações de transbordo,
mas admite a possibilidade que
ainda ocorra nos aterros.
Sobre o fato de a Estação de
Transbordo de Santo Amaro operar com menos funcionários do
que o previsto em contrato (são 119
contra 98), empresas e prefeituras
disseram que esse dado não tem
relevância, pois a contratada recebe por tonelada de lixo e não pela
mão-de-obra alocada.
Para o TCM, porém, o dado é
fundamental porque foi considerado na composição do preço de
operação do transbordo.
Os empresários também disseram que o fato de carretas que levam o lixo para os aterros terem
apresentado cargas com densidades muito altas pode ser justificado pelo coroamento dos veículos.
O coroamento, segundo eles,
consiste em aumentar a capacidade volumétrica do conjunto transportador colocando madeiras na
parte de cima da caçamba.
"Se isso aconteceu e a densidade
foi calculada pelo volume nominal
do veículo, está esclarecida a questão", disse Ariovaldo Caodaglio. O
TCM, porém, considerou a explicação apenas uma hipótese e determinou que a prefeitura crie um
programa que barre veículos com
densidades fora dos padrões.
(SC)
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