São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2006

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Enterro é feito sob escolta do governo

DO "AGORA"

Sob a escolta de homens do GIR (Grupo de Intervenção Rápida) da Secretaria da Administração Penitenciária e em clima de tensão, o agente penitenciário Nilton Celestino, 41, morto em suposta emboscada da facção criminosa PCC anteontem, foi enterrado em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). Cerca de 400 pessoas compareceram ao funeral.
Além de indignação, a morte provocou ainda mais apreensão na categoria -porque ela seria, de acordo com o governo do Estado, o novo alvo de criminosos ligados à facção. Na terça-feira, a polícia matou 13 pessoas que, ela afirma, planejavam a morte de agentes na saída de uma prisão em Diadema.
"Os presos olham para a gente e dizem os nomes de nossos familiares. Você sabe o que é passar por isso todos os dias?", disse uma agente penitenciária.


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