São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 2008

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11ª Parada Gay de Brasília faz homenagem a casal de sargentos do Exército

Ricardo Marques/Folha Imagem
Vestido de militar, casal se abraça sob a bandeira do arco-íris do movimento gay


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Entre as músicas eletrônicas e o Hino Nacional, o ex-sargento do Exército Fernando Alcântara discursou ontem, durante a 11ª Parada Gay de Brasília. "Está sendo muito difícil para mim porque meu companheiro está preso. A homofobia não deveria mais existir no nosso país."
Alcântara e o seu companheiro, Laci de Araújo, que é sargento do Exército e está preso há 30 dias acusado de deserção, foram homenageados nos discursos dos participantes. "Sem respeito, o amor à pátria é inválido", afirmou Welton Trindade, um dos organizadores da Parada Gay.
O evento reuniu cerca de 35 mil pessoas, segundo a organização. Segundo a Polícia Militar, foram 12 mil.
A transexual Maria Luiza da Silva, 47, denunciou outro caso de preconceito das Forças Armadas. Após fazer uma cirurgia para mudar de sexo há oito anos, diz, foi chamada pela junta médica da Aeronáutica, que recomendou sua aposentadoria.


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