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Três são presos por pichar prédio do acidente
DA REVISTA DA FOLHA
"Brazil é isso!", com "z", do
inglês; "Vai tudo na paz!"; "Várias vidas aqui". O prédio da
TAM Express, local da maior
tragédia aérea do Brasil, amanheceu ontem pichado com essas três frases, além de outra
ilegível na fachada destruída.
Os responsáveis, três homens, foram detidos por volta
das 6h30 de ontem e encaminhados ao 27º DP (Distrito Policial) de Campo Belo (zona sul
de São Paulo).
Os três assinaram um termo
circunstanciado no distrito,
sendo que dois deles responderão em liberdade. Os nomes
não foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública
de São Paulo.
Apenas um deles, o pintor
André Luís Barbosa da Silva,
25, permaneceu preso, porque
era procurado da Justiça, com
mandado expedido em junho
deste ano, por um outro crime,
também não divulgado pela secretaria estadual. Até o fechamento desta edição, ele não havia constituído advogado.
Durante 24 horas, a área, inacessível a jornalistas que fazem
a cobertura da tragédia, permanece cercada por policias militares. Mesmo assim, os pichadores conseguiram furar o bloqueio e entrar no prédio, chegar à parte superior e fazer as
pichações.
Segundo PMs ouvidos nas
proximidades do prédio, eles
teriam dito à polícia que a intenção era fazer um protesto e
prestar uma homenagem às vítimas do acidente da TAM.
(RO)
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