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Sete vítimas ainda correm risco, afirma médico
DA REPORTAGEM LOCAL
Sete pessoas que se feriram no
desabamento em Guarulhos ainda corriam risco de morte ontem
à noite, segundo Marco Antonio
Izzo, coordenador dos hospitais
do município e indicado pela prefeitura para passar informações
sobre as vítimas do desabamento.
Elas estavam internadas no
Hospital Municipal de Urgência e
Hospital Padre Bento, em Guarulhos, e no Beneficência Portuguesa, na cidade de São Paulo.
Somente hospitais públicos e
particulares de Guarulhos atenderam 127 vítimas na madrugada de
ontem -uma das quais, Cintya
de Almeida Santos, 19, morreu.
Alguns também foram socorridos
na capital paulista -não apenas
no Beneficência Portuguesa como
no Tatuapé. Os demais cinco
mortos nem chegaram a dar entrada nos centros médicos. Segundo Izzo, eles morreram com
traumatismos -sendo que, em
ao menos dois casos, no crânio.
As vítimas foram socorridas no
lugar da festa por 64 homens dos
bombeiros, em 25 carros, 20 PMs,
15 ambulâncias e 35 enfermeiros.
Entre os feridos que corriam risco, havia uma garota de 14 anos
-mais um dos dezenas de menores de idade que conseguiram entrar na festa- que teve de se submeter a cirurgia, um jovem que
estava na UTI do Beneficência
Portuguesa, um que deveria ficar
paraplégico e um que teve a perna
esmagada pelos escombros.
Dos demais feridos e atendidos
em Guarulhos, a maioria foi liberada no decorrer do dia de ontem.
Ao menos três permaneciam em
observação, mas sem gravidade.
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