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MEMÓRIA HISTÓRICA
Bens de Minas tombados pelo Iphan ganham atlas digital
DA AGÊNCIA FOLHA
A PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas
lançou nesta semana um catálogo digital com dados sobre os 214 bens tombados
pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no Estado.
O Atlas Digital dos Bens
Móveis e Imóveis de Minas
Gerais é resultado de quatro
anos de pesquisas e 102 viagens a 47 cidades mineiras.
Disponibilizado em CD, traz
dados como a localização por
satélite, descrição, fotos, data de tombamento e situação
atual dos bens tombados.
Segundo o pró-reitor de
Pesquisa e Pós-Graduação
da PUC-MG e coordenador
do projeto, João Francisco
de Abreu, cerca de 10% dos
bens catalogados estão em
estado "lamentável" de conservação. Os 90% restantes,
disse, estão em condições razoáveis ou boas.
Entre os bens em situação
crítica, Abreu citou os remanescentes da fazenda do
Pombal, em Ritápolis (204
km de Belo Horizonte). O alferes Joaquim José da Silva
Xavier (1746-1792), o Tiradentes, principal líder da Inconfidência Mineira, nasceu
na fazenda.
Outros exemplos de imóveis em mau estado de conservação são a antiga estação
ferroviária e a casa de saúde
Carlos Chagas, ambas em
Lassance (280 km de Belo
Horizonte). A casa de saúde
foi o local em que o médico
Carlos Chagas (1878-1934)
descobriu, em 1909, a doença
que levou seu sobrenome.
Cerca de dez professores e
30 alunos participaram da
produção do catálogo, coordenada pelo programa de
pós-graduação em geografia
da PUC-MG. O custo do projeto foi de R$ 320 mil. A Fapemig (órgão estadual de fomento à pesquisa) entrou
com R$ 210 mil e a PUC-MG
bancou o restante.
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