São Paulo, quinta-feira, 30 de agosto de 2007

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ENTENDA O CASO

CRIME
Na madrugada de 30 de dezembro de 2004, o promotor Thales Ferri Schoedl foi preso em flagrante por matar Diego Mendes, 20, e balear Felipe Siqueira Cunha de Souza, 20, na saída de um luau, na praia de Riviera de São Lourenço, em Bertioga

MOTIVO
Em depoimento, Schoedl alegou legítima defesa, dizendo que a dupla ameaçou agredi-lo depois de ter abordado e feito insinuações sobre sua namorada. Ele afirmou que, ao ser cercado por um grupo de 15 pessoas, disparou contra o chão, para dispersar os rapazes, mas os dois imaginaram que as balas eram de festim. Acuado, então, atirou na direção dos dois rapazes

TESTEMUNHAS
Oito pessoas ouvidas pela polícia disseram que o promotor iniciou uma discussão, por achar que os rapazes olhavam para sua namorada -as testemunhas afirmaram que não houve abordagem da dupla. Em seguida, Schoedl teria sacado a arma, atirado no chão e, em seguida, na direção do grupo de garotos

DISPAROS
Doze tiros foram disparados -a pistola usada pelo promotor tem capacidade para 13 balas-, sendo que sete atingiram as vítimas

LIBERDADE PROVISÓRIA
Desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em fevereiro de 2005, concedem liberdade provisória

VOLTA AO CARGO
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, em janeiro de 2006, reconduzir Schoedl (exonerado em agosto de 2005) ao cargo de promotor -ganhando salário de R$ 5.800 e também direito a porte de arma.

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