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OUTRO LADO
Febem também investiga caso desde sexta-feira
DA REPORTAGEM LOCAL
A Febem informou ontem,
por meio de sua assessoria, que
abriu sindicância na última
sexta-feira para apurar a suposta agressão relatada pelos
adolescentes da unidade 31 de
Franco da Rocha.
Nesse dia, a Promotoria ligou
para a presidência do órgão relatando a agressão sofrida pelas
testemunhas e pela vítima do
caso de abuso sexual.
Sobre o espancamento coletivo de setembro deste ano, também investigado pela Promotoria, a Febem afirmou ter afastado três funcionários e que investiga ainda a participação de
outros no caso.
Dependendo do resultado da
apuração, mais monitores podem ser afastados.
"A Febem não compactua
com qualquer prática de violência em suas unidades. Toda
denúncia é apurada de imediato e, confirmada a veracidade,
os responsáveis são penalizados conforme prevê a lei", diz
nota divulgada ontem.
De acordo com a assessoria
da entidade, cerca de 600 funcionários foram demitidos neste ano por "inadequação funcional" e que houve contratações para cobri-los.
A nota informa ainda que a
Febem tem planos de desativar
grandes unidades, como as
duas de Franco da Rocha, como ocorreu com Parelheiros,
na capital paulista, com a construção de prédios menores.
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