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Estado de SP deverá fechar até 15 pedágios
DA REPORTAGEM LOCAL
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deve
anunciar ainda este ano o fechamento de quase metade das 30
praças de pedágio instaladas nas
pistas simples da malha viária
concedida no Estado à iniciativa
privada. As tarifas nessas praças
vão de R$ 1,10 a R$ 3,60.
Em São Paulo há 3.290 km de
estradas estaduais privatizadas
com 78 praças de pedágio -1.900
km são de pistas simples (sem
canteiro), onde estão as 30 praças.
Delas, até 15 devem ser fechadas,
mas ainda não se sabe quais.
A informação foi dada ontem à
Folha pela Artesp (agência reguladora das concessões de rodovias). O motivo do fechamento é o
caráter deficitário dessas praças.
Segundo a agência, a manutenção operacional desses postos de
cobrança chega a consumir de
40% a 50% da arrecadação -o
ideal seria, no máximo, 35%-,
sobrando pouco para investimentos e operação da rodovia. Ou seja: o motorista paga para que se
mantenha o serviço de cobrança.
Ainda candidato, Alckmin havia anunciado à Folha sua intenção de fechar praças de pedágio.
Ontem, reeleito, ele reafirmou o
compromisso à rádio Jovem Pan.
Ao jornal, quando foi questionado sobre que contrapartida
ofereceria às concessionárias para
suprir a perda de arrecadação, o
governador respondeu que poderia "compensar com o próprio
ônus da concessão". Ou seja: o Estado ofereceria uma espécie de
subsídio indireto às empresas,
abrindo mão do que têm de receber pela exploração da estrada.
Além da redução no número de
praças de pedágio, o governo acena com a possibilidade, segundo a
mesma Artesp, de reduzir -já a
partir do mês que vem- o custo
do sistema Sem Parar.
Hoje o usuário do Sem Parar
paga a tarifa do pedágio e mais R$
5 mensais de taxa administrativa
para emissão do boleto bancário.
A idéia é acabar com essa taxa para o usuário e, assim, aumentar a
adesão ao sistema.
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