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LEGISLATIVO
Liminar beneficia 20; Tatto já entrou com recurso
Decisão obriga a Câmara de SP a retomar salários de até R$ 45 mil
DA REPORTAGEM LOCAL
Funcionários da Câmara Municipal conseguiram na Justiça uma
liminar para voltar a receber supersalários de até R$ 45 mil, que
haviam sido cortados pelos vereadores em maio.
A decisão judicial beneficia 20
funcionários do Legislativo e saiu
na quinta-feira da semana passada. Na média, os salários voltaram
a um patamar de R$ 30 mil. Com
o corte feito há cinco meses, esses
valores tinham caído para algo
em torno de R$ 15 mil.
De acordo com o vereador
Cláudio Fonseca (PC do B), se a
Câmara Municipal tiver mesmo
de pagar os salários determinados
pela Justiça, pode não haver dinheiro para o 13º salário. Pelos
seus cálculos, a medida causará
uma despesa de R$ 300 mil mensais aos cofres públicos.
O presidente do Legislativo, Arselino Tatto (PT), disse que já recorreu da decisão. O petista foi
obrigado a pedir o auxílio da Procuradoria Geral do Município,
porque os assessores jurídicos da
Câmara, beneficiados pela medida judicial, se declararam impedidos de atuar no processo.
Esse dinheiro extra, chamado
de verba honorária, era dado aos
assessores jurídicos com base no
que é pago aos advogados da prefeitura por ações vencidas na Justiça. No último mês de vigência
do pagamento aos funcionários
da Câmara, em maio, o valor foi
de R$ 14 mil.
Essa foi a segunda disputa judicial sobre esse assunto. Em agosto, um funcionário havia conseguido uma liminar para voltar a
receber R$ 48 mil -cinco vezes o
salário da prefeita Marta Suplicy
(PT)-, que a Câmara conseguiu
derrubar no mês seguinte.
(PDL)
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