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Depoimento é absurdo, diz delegado
da Reportagem Local
O delegado Francisco de Paula
Santos, do SIG (Setor de Investigações Gerais) da 2ª Delegacia
Seccional de São Paulo, classificou o depoimento de ontem de
Mãozinha como "absurdo".
O ex-interno foi apontado como autor da machadada que decepou a cabeça de um menor da
Febem. A denúncia foi feita por
outros menores depois que investigadores da delegacia tiveram
autorização para entrar no complexo Imigrantes.
De acordo com Santos, em nenhum momento Mãozinha ficou
sozinho com os policiais, nem
mesmo quando foi levado à delegacia. Por isso, ele não poderia dizer que confessou o crime por ter
sido pressionado.
"Sempre havia monitores junto.
Fomos até bastante calmos com
ele", disse.
Ele lembrou que, desde o início,
não houve resistência por parte
de Mãozinha em assumir a autoria do crime. "Foi de livre e espontânea vontade. Ele nos contou detalhes e chegou dizendo que faria
de novo."
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