São Paulo, Terça-feira, 30 de Novembro de 1999


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Testes foram feitos em setembro

da Sucursal do Rio

Os testes de bioequivalência de medicamentos genéricos do Farmanguinhos começaram a ser feitos no mês de setembro.
Durante dois finais de semana, voluntários recebem duas doses do medicamento em teste -uma a cada sábado- e têm suas reações acompanhadas por uma equipe comandada por Eduardo Werneck.
O teste de bioequivalência não é feito para determinar a eficácia de um medicamento, mas sim para verificar se o genérico atua da mesma forma que o original.
Para isso, o voluntário recebe uma dose do medicamento -no caso dos testes em andamento, de zidovudina (o genérico do AZT), lamivudina e estavudina (medicamentos para a Aids) e de rifanpicina (para tuberculose)- e tem os níveis de absorção em seu organismo checados por um período de 12 horas, tempo médio em que a substância é eliminada do organismo.
Antes do início dos testes, os voluntários passam por um check-up. Fazem exames de sangue (para detectar, por exemplo, a presença do HIV ou do vírus da hepatite), eletroencefalograma, além de passar por uma avaliação clínica completa.
"Só está apto para o teste quem está com a saúde perfeita", explica Werneck.



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