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Aprovada mudança no ISS a partir de 2003
DO "AGORA"
DA REPORTAGEM LOCAL
A Câmara Municipal aprovou,
na madrugada de ontem, o projeto de lei que promove alterações
na cobrança do ISS (Imposto sobre Serviços) em São Paulo. O novo projeto beneficia empresas de
segurança e limpeza, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios
de análises clínicas, serviços de
enfermagem, além de escolas particulares de 1º e 2º graus.
Esses serviços terão a alíquota
reduzida de 5% para 2%. As universidades que concederem bolsas de estudo também poderão
ter reduzida a alíquota do ISS. As
empreiteiras, ao participarem de
projetos de moradia popular, ficarão isentas desse imposto.
Para os serviços bancários e para as empresas que promovem
leilões, a alíquota subiu de 5% para 6%. Os bingos tiveram o valor
de sua contribuição dobrado, de
5% para 10%. As empresas de ônibus e o metrô, antes isentas do
ISS, passam, a partir de 2003, a
contribuir com 2%.
Mobiliário urbano
Vereadores de oposição e também da bancada de apoio à prefeita criticaram de direcionamento o
edital de licitação para concessão
da exploração do mobiliário urbano, ontem. O projeto, que chegou a ser discutido mas não foi
votado, prevê que a empresa ou
consórcio que vencer a concorrência ficará responsável pela fabricação, implantação e manutenção do mobiliário por 20 anos.
Em troca, a vencedora poderá explorar o local com publicidade.
Entre os itens que deverão ser
instalados estão cerca de 6 mil
abrigos de ônibus, 50 quiosques
para informações culturais e 375
relógios de tempo e temperatura.
Myryam Athiê (PMDB), que
apóia Marta, disse que "há um interesse do Executivo em privilegiar algumas multinacionais". Para a vereadora, as exigências do
edital (na verdade, uma minuta,
que está disponível no site da prefeitura) inibem a participação de
empresas nacionais.
Já o vereador Dalton Silvano
(PSDB), de oposição, disse que o
edital é igual a outros utilizados
pelas prefeituras de Manaus, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e
Brasília. Nessas cidades, as vencedoras foram as empresas Cemusa,
J.C.Decaux e Adshel.
O líder da prefeita, José Mentor
(PT), estranhou as acusações.
"No momento em que a vereadora estava fazendo acusações, seu
chefe de gabinete discutia comigo
emendas ao projeto."
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