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Médicos serão contratados em emergência
da Reportagem Local
A Prefeitura de São Paulo afirma que terá de fazer contratações
de emergência para viabilizar a
retomada dos postos de saúde do
PAS. Isso porque, diz o município, a implantação do plano esvaziou o quadro de pessoal, fazendo
com que hoje não existam médicos suficientes para suprir as necessidades da capital.
"Antes do PAS, tínhamos 42 mil
funcionários na saúde para 44 mil
postos de trabalho. Em dezembro
do ano passado, esse número já
havia caído para 29.704, pois muitos pediram demissão depois do
início do plano", afirma Carlos
Alberto Velucci, coordenador de
planejamento da Secretaria Municipal da Saúde e um dos mentores da municipalização.
De acordo com Velucci, dos
29.704 funcionários, 11.721 estão
em outros órgãos da administração e 5.365 aderiram ao PAS. Todos, segundo ele, voltarão aos
quadros da Secretaria Municipal
da Saúde. Os outros 5.700 cooperados -que não eram funcionários da prefeitura- terão que
passar por seleções para continuar trabalhando nas unidades
que serão municipalizadas.
"Contrataremos em emergência porque um concurso demorará quase um ano para ser homologado. Isso, porém, não quer dizer que não abriremos um concurso simultaneamente."
Além de retomar os postos, a secretaria deverá transformar algumas unidades básicas do PAS em
ambulatórios de especialidade. A
primeira mudança deve ocorrer
na Penha, ainda em abril.
(SC)
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