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Severino Sombra, em Vassouras,
tem só um curso de mestrado
MÁRIO MOREIRA
enviado especial a Vassouras (RJ)
Credenciada em julho, a USS
(Universidade Severino Sombra),
em Vassouras (116 km a noroeste
do Rio), possui um único curso de
mestrado reconhecido pela Capes.
O curso, de história, existe há
dois anos e teve a primeira dissertação defendida em 1º de agosto.
Além do mestrado, a pós-graduação da USS possui 12 cursos de
especialização, em quatro centros
de ensino (Saúde e Ciências Biológicas, Tecnologia, Letras e Ciências Sociais e Ciências Exatas e da
Natureza).
A pró-reitora acadêmica, Marilda Ciribelli, espera implantar, em
1999, o doutorado em história.
Também a área de pesquisa é restrita. Os principais trabalhos têm
vinculação, de algum modo, com a
região onde fica Vassouras. A
principal pesquisa é sobre a escravidão no Vale do Paraíba fluminense, sede de grandes fazendas de
café no século passado.
A USS oferece 12 cursos de graduação, número que o reitor Severino Sombra pretende dobrar em
três anos. Em 1998, devem ser criados os de direito, odontologia, administração e fisioterapia.
Entre graduação e pós-graduação, a universidade possui 3.000
alunos e 270 professores.
Do corpo docente, 26,3% têm
mestrado, e 11,8%, doutorado, segundo os dados de julho. Além
disso, 46,3% são contratados em
regime de dedicação exclusiva.
A USS é dirigida de maneira centralizada pelo reitor, que tem o título de "presidente perpétuo" da
Fundação Educacional Severino
Sombra, mantenedora da USS.
"É centralizada e tem que ser,
porque, numa cidade pequena,
você não encontra homens de
competência", afirma o general
reformado Severino Sombra, 90.
De modo geral, os alunos ouvidos pela Folha elogiaram a universidade, considerando seus respectivos cursos "puxados".
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