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Ambientalistas defendem usinas
DA SUCURSAL DO RIO
O destino final do lixo divide
ambientalistas e as administrações públicas.
De um lado, ambientalistas defendem as usinas de reciclagem
como único destino correto para
o lixo. De outro, os especialistas
em limpeza urbana dizem que,
daqui a dez anos, os aterros deixarão de ser necessários apenas nas
metrópoles e se tornarão imprescindíveis em qualquer cidade
com mais de 100 mil habitantes.
O diretor de Destino Final do
DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) de Porto
Alegre, Geraldo Antonio Reichert, tenta desde 1991 encontrar
um equilíbrio entre o idealismo
dos ambientalistas e o pragmatismo que aplica diariamente na cidade pioneira em aterros sanitários licenciados -ou seja, que
cumprem todas as exigências de
normas ambientais, como a distância de dois quilômetros de
áreas residenciais e dois metros
do lençol freático.
"Não existe um local ideal para
aterros, mas requisitos de segurança que precisam ser cumpridos. O maior impacto da presença
de um aterro na comunidade é o
fator emocional, devido ao medo
de vazamento, aos tratores trabalhando dia e noite e ao tráfego de
caminhões", afirma Reichert.
Segundo o especialista, os aterros não são a solução ideal para o
lixo, mas são considerados um
avanço num país em que 85% dos
resíduos vão parar nos lixões.
Reichert admite que o resíduo
hospitalar é uma das questões
mais polêmicas no debate sobre o
destino do lixo. "Os resíduos com
risco biológico, químico e radioativo não podem ir para aterros,
apenas o resíduo comum. Logo, a
solução está na separação no hospital", afirmou o diretor do
DMLU.
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