São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000


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Ambientalistas defendem usinas

DA SUCURSAL DO RIO

O destino final do lixo divide ambientalistas e as administrações públicas.
De um lado, ambientalistas defendem as usinas de reciclagem como único destino correto para o lixo. De outro, os especialistas em limpeza urbana dizem que, daqui a dez anos, os aterros deixarão de ser necessários apenas nas metrópoles e se tornarão imprescindíveis em qualquer cidade com mais de 100 mil habitantes.
O diretor de Destino Final do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) de Porto Alegre, Geraldo Antonio Reichert, tenta desde 1991 encontrar um equilíbrio entre o idealismo dos ambientalistas e o pragmatismo que aplica diariamente na cidade pioneira em aterros sanitários licenciados -ou seja, que cumprem todas as exigências de normas ambientais, como a distância de dois quilômetros de áreas residenciais e dois metros do lençol freático.
"Não existe um local ideal para aterros, mas requisitos de segurança que precisam ser cumpridos. O maior impacto da presença de um aterro na comunidade é o fator emocional, devido ao medo de vazamento, aos tratores trabalhando dia e noite e ao tráfego de caminhões", afirma Reichert.
Segundo o especialista, os aterros não são a solução ideal para o lixo, mas são considerados um avanço num país em que 85% dos resíduos vão parar nos lixões.
Reichert admite que o resíduo hospitalar é uma das questões mais polêmicas no debate sobre o destino do lixo. "Os resíduos com risco biológico, químico e radioativo não podem ir para aterros, apenas o resíduo comum. Logo, a solução está na separação no hospital", afirmou o diretor do DMLU.


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