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OUTRO LADO
Termo de conduta pode ser assinado, afirma diretor
DA SUCURSAL DO RIO
O diretor-técnico e industrial da Comlurb, José Bulus,
disse que está disposto a assinar um "termo de ajustamento de conduta" com o
Ministério Público, moradores e empresários da região,
"para garantir o cumprimento de todas as normas
ambientais no aterro" e dar
início às operações em dezembro deste ano.
A Ebec, que venceu a concorrência pública em fevereiro de 1999, disse que apenas a Comlurb fala sobre o
aterro sanitário.
A Comlurb promete monitoramento geológico e
ambiental permanente, trituração do lixo para afastar
os urubus, drenagem de gases e queima do biogás, impedindo a saída de gás metano, além da construção de
um cinturão verde ao redor
do aterro e do tratamento do
líquido tóxico que escorre
do lixo, conhecido como
chorume.
"Se acontecer qualquer
imprevisto, fecho o aterro no
mesmo dia", afirmou Bulus.
Ele nega a existência de falha geológica e afirma que
todo o planejamento pretende tornar o aterro imperceptível aos moradores, cuja
maioria apóia o projeto, segundo ele.
Bulus garante que não
existem motivos para as empresas desativarem as unidades com medo de contaminação, pois o sistema de
impermeabilização garantiria a "estanqueidade do aterro e a preservação dos lençóis de águas subterrâneos".
Sobre a possibilidade de
desastres aéreos, ele garantiu
que o lixo será triturado antes de ir para o aterro.
(PD)
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