São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000


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OUTRO LADO

Termo de conduta pode ser assinado, afirma diretor

DA SUCURSAL DO RIO

O diretor-técnico e industrial da Comlurb, José Bulus, disse que está disposto a assinar um "termo de ajustamento de conduta" com o Ministério Público, moradores e empresários da região, "para garantir o cumprimento de todas as normas ambientais no aterro" e dar início às operações em dezembro deste ano.
A Ebec, que venceu a concorrência pública em fevereiro de 1999, disse que apenas a Comlurb fala sobre o aterro sanitário.
A Comlurb promete monitoramento geológico e ambiental permanente, trituração do lixo para afastar os urubus, drenagem de gases e queima do biogás, impedindo a saída de gás metano, além da construção de um cinturão verde ao redor do aterro e do tratamento do líquido tóxico que escorre do lixo, conhecido como chorume.
"Se acontecer qualquer imprevisto, fecho o aterro no mesmo dia", afirmou Bulus.
Ele nega a existência de falha geológica e afirma que todo o planejamento pretende tornar o aterro imperceptível aos moradores, cuja maioria apóia o projeto, segundo ele.
Bulus garante que não existem motivos para as empresas desativarem as unidades com medo de contaminação, pois o sistema de impermeabilização garantiria a "estanqueidade do aterro e a preservação dos lençóis de águas subterrâneos".
Sobre a possibilidade de desastres aéreos, ele garantiu que o lixo será triturado antes de ir para o aterro. (PD)


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