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São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2003

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Secretaria diz ter tomado medidas

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de nota oficial, que "tem formulado treinamentos e parcerias para reduzir a letalidade policial".
A secretaria afirmou que essas medidas estão sendo tomadas mesmo com a "baixa representatividade" das mortes de policiais em relação ao efetivo da corporação em São Paulo.
Segundo a assessoria, o número de policiais mortos fora de serviço de 2001 a junho de 2003 representa 0,2% do efetivo. No período de janeiro a junho deste ano, esse percentual cai para 0,05%.
A secretaria, porém, não informou quais seriam os motivos para explicar o fato de 70% das mortes de policiais militares ocorrerem na folga.
Mas a entidade contestou as razões apontadas pela Associação de Cabos e Soldados de São Paulo. Para a entidade, fatores de risco como bico e moradia em áreas perigosas são resultado de uma política de baixos salários.
A assessoria ressaltou que os policiais receberam 7% de abono em abril do ano passado, o que elevou o salário-base para R$ 1.200 (cinco salários mínimos). A associação defende dez salários mínimos -R$ 2.400- para a corporação.
Em relação a moradias, a nota cita lei estadual de 2001 que reserva para policiais civis e militares 4% dos imóveis a serem comercializados pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).
Isso representou, segundo a secretaria, 1.199 unidades. Também segundo a nota, o governo entregou 5.863 cartas de crédito para a obtenção da casa própria.


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