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Projeto cuida de prematuros
especial para a Folha
Preocupados com o desenvolvimento do bebê prematuro fora do
útero, enfermeiras e fonoaudiólogas do Hospital da Criança-HNSL, desenvolveram um programa especial de cuidados.
O Projeto Canguru, inspirado
em experiência colombiana que
enrola os prematuros em roupas e
os amarra ao corpo da mãe, prevê
acompanhamento das mães à
crianças que nasceram antes do
tempo.
As mães têm livre acesso à UTI
onde seus filhos estão internados,
para que possam tocá-los e falar
com eles. Há ainda uma sala para
quem quiser dormir no hospital.
Tão logo a criança supere a necessidade de aparelhos para respirar, a mãe tem autonomia para tirar a criança da incubadora e ficar
com ela no colo. Vestidas com
uma roupa especial, formando a
bolsa aonde o bebê se acomoda,
elas aquecem o filho.
Segundo a fonoaudióloga Denise Lopes Madureira, uma das responsáveis pela UTI infantil do
hospital, o prematuro tem dificuldade de manter a temperatura do
corpo em 36º, o que dificulta o ganho de peso, além de torná-lo
mais vulnerável a doenças. "O fato de ficarem em contato com o
batimento cardíaco das mães, faz
com que eles se movam mais, o
que estimula a procura do seio."
Denise Berte Goulart teve sua filha Maraia Gabriela há 50 dias,
com com seis meses e meio de
gestação. Ela fica 24 horas por dia
ao lado da criança, amamentando-a de duas em duas horas.
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