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Candidatos brasileiros são minoria em concurso no Rio

DO RIO

Crise econômica internacional, câmbio favorável, boas condições de ensino e um campus no meio da floresta urbana de fazer inveja a qualquer instituição acadêmica do mundo.

Com esses ingredientes, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, no Rio, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, atrai cada vez mais estrangeiros para seus quadros de pesquisa.

Em edital para cinco vagas de pós-doutorado com bolsa de R$ 7.500, ainda em aberto, dos 60 candidatos, apenas seis são brasileiros -quatro deles moram no exterior.

O país que lidera a lista de interessados é os Estados Unidos (11 inscrições), mas há também ucranianos (6), chineses (5), indianos (5), iranianos (4) e candidatos de mais 19 nacionalidades.

Não é a primeira vez que estrangeiros são a maioria em processos seletivos do Impa. Nos dois últimos editais, brasileiros não passaram de 15%.

Além do prestígio internacional do Impa, o coordenador da comissão de atividades científicas, Alfredo Iusem, diz que o fato de o candidato não precisar viajar para participar da seleção e dar aulas em inglês no início ajuda a atrair estrangeiros.

Hoje, eles são quase 50% dos pesquisadores do Impa.

Um deles é o russo Alexei Mailybaev. "Na área de matemática, todo mundo conhece o Impa no mundo. Como a situação na Rússia não estava boa, decidi mudar, foi minha primeira opção", diz.

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