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Espera por tombamento barra obras no edifício Copan Fachada do prédio, projetado por Oscar Niemeyer, está danificada Síndico afirma que reconhecimento oficial do valor histórico é condição para empresas patrocinarem reformas VANESSA CORREADE SÃO PAULO Temido pela maioria de donos de imóveis antigos, o tombamento é aguardado ansiosamente pelo síndico e por moradores do Copan. Só assim o ícone paulistano de Oscar Niemeyer poderá ganhar patrocínio para o tão sonhado restauro da fachada, que cai aos pedaços. Já existe uma empresa "do ramo bancário" interessada em investir na obra, diz o síndico Afonso Prazeres. "Me disseram que é só conseguirmos o tombamento que o problema está resolvido, mas que isso é uma condição 'sine qua non' [sem a qual não pode ser]." O Copan tem dois processos de tombamento abertos. Um de 1992, municipal, e outro de 2007, federal. Nenhum deles foi concluído ainda. A Lei Rouanet, mecanismo federal de incentivo à cultura, permite que patrocinadores de restauro de imóveis com valor histórico recuperem, via desconto em impostos, 100% do valor investido. Embora o tombamento não seja uma condição, a lei determina que o imóvel tenha "reconhecido valor cultural" para conseguir o benefício. Mas, na prática, a reforma só pode ocorrer quando os tombamentos forem concluídos -e, assim, as regras sobre o que pode ser feito no local estiverem estabelecidas. Ambos os órgãos que estudam tombar o edifício estimam que o tombamento deva sair neste ano. DESAFIO Ainda segundo o síndico, o mais complicado depois do tombamento será convencer uma empresa a fabricar pastilhas que sejam iguais às originais do edifício. A obra de restauro completo custará cerca de R$ 23 milhões, calcula Prazeres. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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