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Cristolândia terá unidades em BH, Brasília e Recife

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De camiseta amarela, eles percorrem as ruas do centro de São Paulo à caça de usuários de crack. São os "Radicais", os emissários da Cristolândia.

Os voluntários misturam-se aos craqueiros para atraí-los aos cultos, porta de entrada para o projeto. Hideraldo Moacyr, 34, mudou de lado. Hoje, desfila pela cracolândia com sua camiseta amarela.

Diz ter feito o que seria a sua despedida do crack em grande estilo. "Foi no dia 10 de maio de 2010. Descolei R$ 25 na rua, comprei bebida, pedra e paguei uma prostituta", recorda-se. No dia seguinte, batia ponto na Cristolândia a convite de um radical.

Hideraldo veio da Guiné Bissau estudar direito na Unip e acabou na cracolândia por nove meses. Saiu para 112 dias de internação em uma clínica evangélica. Não tem recaídas no currículo, graças a uma fé recém-cimentada.

Hoje, cursa faculdade de direito e teologia. Ele e seis colegas estão sendo preparados para ser pastores. Outros 16 voluntários estão em treinamento para operar o milagre da multiplicação de Cristolândias. A do Rio e a de Vitória já estão funcionando. Em breve, virão as de Brasília, Recife e BH.

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