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Empresas são multadas por estocar lixo industrial no Rio

Operação prende 5 pessoas; indústrias autuadas negam irregularidades

Ação identifica 540 mil toneladas de sobras armazenadas em terreno a céu aberto perto do rio Paraíba

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

As empresas CSN, Votorantim Cimentos, BR Metais e Companhia Fluminense de Refrigerantes, engarrafadora da Coca-Cola, foram flagradas estocando lixo industrial de maneira irregular nos municípios de Volta Redonda, Porto Real e Barra do Piraí, no interior do Estado do Rio.

Cinco pessoas foram presas em ação que identificou 540 mil toneladas de sobras em terrenos a céu aberto e a menos de 500 m do rio Paraíba do Sul.

A operação foi realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada do Rio (GGIE/RJ), grupo que reúne a Secretaria de Estado do Ambiente e as polícias Federal, Civil e Militar. As autoridades disseram que há risco de contaminação do rio.

As multas não foram definidas, mas o secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse acreditar que elas não ultrapassem R$ 2 milhões cada. As empresas têm 15 dias para apresentar plano de destinação. Houve três prisões na BR Metais, duas na Cia. Fluminense e uma na Votorantim.

OUTRO LADO

A BR Metais negou que deposite resíduos irregularmente a céu aberto. Segundo sua assessoria jurídica, o Inea fez uma fiscalização de rotina e solicitou a entrega, em 15 dias, de exigências de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) fechado há meses.

A Votorantim informou que analisará a autuação, mas reforçou que tem "todas as todas as licenças necessárias". Já a CSN afirmou que fez obra civil de terraplenagem no terreno ao lado da fábrica da Coca-Cola, com licenciamento e conhecimento de município e Estado. A posição foi corroborada pela Cia. Fluminense, que negou ter sido fiscalizada.

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