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Outro lado

Sistema é 'seguro', diz nota divulgada por companhia

DE SÃO PAULO

A CPTM nega ter orientado os maquinistas a desligar o sistema que mantém os trens a uma distância segura.

A informação do sindicato, afirma a companhia, é "equivocada". Os maquinistas, diz a empresa, têm toda a atuação monitorada pelo Centro de Controle Operacional, mesmo quando operam os trens em modo visual.

A companhia nega que a redução do intervalo entre os trens, uma das metas do Estado, se dará com a desativação do sistema de segurança.

O que permitirá a redução, afirma a CPTM, é a modernização do ATC, sigla para controle automático de trens, o que está em andamento, ainda de acordo com a empresa.

O plano do Estado é reduzir o intervalo em parte da rede de trens para três minutos até 2014. Hoje o intervalo médio é de seis minutos.

Ainda de acordo com a companhia, que pertence ao governo do Estado de São Paulo, a linha 7-rubi conta com "sistema de segurança utilizado na maioria das malhas ferroviárias do mundo".

A CPTM não falou se respondeu à carta do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviários. A entidade diz que não.

OPERAÇÃO SEGURA

Segundo a companhia, a operação de trens é segura.

"Cabe ressaltar que todos os agentes envolvidos na operação ferroviária são devidamente habilitados, treinados e periodicamente passam por cursos de reciclagem, de acordo com os instrumentos normativos da companhia."

A empresa disse que uma sindicância concluiu que os outros dois acidentes nos últimos sete meses, um em Itapevi (Grande São Paulo) e outro na Barra Funda (zona oeste de SP), foram causados por falha humana. Os maquinistas foram demitidos.

A apuração do acidente de ontem será divulgada amanhã, afirmou ainda a CPTM.

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