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Greve de motoristas deixa 1,5 milhão sem ônibus

Paralisação no Rio deve seguir hoje; Justiça fixa que 40% da frota funcione

DO RIO

Greve de motoristas e cobradores de ônibus de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá, na região metropolitana do Rio, prejudicou ontem cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A greve, decidida na madrugada, não respeitou exigência judicial feita pela manhã para que 40% da frota circulasse. A multa pelo descumprimento é de R$ 100 mil por dia. A paralisação causou caos no trânsito de Niterói.

O Seterj (sindicato das empresas de transportes rodoviários do Rio) afirmou, em nota, que usou carros particulares para buscar funcionários em casa para o trabalho. "A própria greve dificulta à chegada dos profissionais designados para trabalhar", disse o órgão.

Os trabalhadores querem reajuste salarial de 16%, fim da dupla função (de motorista e cobrador) e do posto de motorista júnior, e reajuste de 50% no valor da cesta básica.

A Fetranspor (federação das empresas de transporte) afirmou que as viações ofereceram 10% de aumento e 25% de reajuste da cesta básica, mas a proposta não foi aceita pela categoria.

Ao final do dia, segundo o Departamento de Transportes Rodoviários, a determinação judicial de 40% da frota em circulação foi respeitada. Apesar disso, a espera pelo ônibus, em alguns casos, superou duas horas.

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