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Faltam docentes nas piores da capital, dizem pais e alunos

VIVIANE VECCHI
DE SÃO PAULO

O horário é de aula. Mas, nos corredores da escola estadual Professora Amélia Kerr Nogueira, no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, os alunos zanzam livremente.

Na capital, não há escola atrás dela na avaliação de desempenho dos alunos do 5º ano do ensino fundamental.

Os pais dizem que a escola, que teve nota 1,66 no Idesp, tem salas com mais de 50 alunos. A lotação, segundo eles, não é o único problema: faltam docentes e segurança.

Pais de alunos relatam que os muros baixos facilitam o acesso à escola e que há consumo de drogas no local.

"O colégio não tem estrutura, faltam funcionários para organizar os alunos e atender os pais", reclama João Batista Ramos, pai de um aluno.

Cerca de 15 minutos antes do final das aulas, às 18h, um grupo de estudantes pula o portão e vai embora. Procurada às 20h30 de ontem, a Secretaria da Educação disse que não teria tempo hábil para responder à reportagem.

Na escola estadual Dr. Alvaro de Souza Lima, no Sacomã, zona sul, cujo 3º do ensino médio obteve o pior desempenho da capital no Idesp 2011, o problema se repete.

Os alunos do 1º ano do ensino médio não têm aula de matemática desde o Carnaval. "Desde 1º de fevereiro a professora só veio duas vezes", diz uma aluna.

Procurada, a diretoria da escola não quis comentar o resultado no Idesp e os problemas relatados pelos alunos.

Colaborou o 'AGORA'

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