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Sobrevivente diz ter esperança de voltar a andar

DO RIO

"O maior salto que eu dei foi ter sobrevivido a quatro tiros", diz a estudante Thayane Tavares Monteiro, 14. A atleta de salto em distância ficou paraplégica após ser baleada na Tasso da Silveira.

Com a esperança de voltar a andar, Thayane busca com a mãe, Andréia Tavares Machado, 33, alternativas médicas. "Os tratamentos dos hospitais públicos do Rio não fazem mais tanto efeito. Minha filha precisa de um tratamento mais avançado. Às vezes, ela consegue mexer de leve a perna esquerda", diz a mãe.

A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que Thayane tem uma lesão medular. "A menina está recebendo tratamento adequado e sua evolução dependerá de uma série de fatores, como a resposta à fisioterapia", diz o órgão.

Mesmo com as sequelas dos tiros (dois projéteis continuam alojados na coluna), a estudante afirma que sente pena -e não raiva- do atirador. "Sinto também saudades de quando eu andava", afirma a adolescente.

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