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Temporal deixa 4 mortos na região serrana do Rio

Vítimas foram soterradas em Teresópolis; via que liga cidade ao Rio é fechada

Situação preocupava também em Petrópolis e Nova Friburgo; no ano passado, chuvas fortes mataram 900 na região

DO RIO

Quatro pessoas morreram em Teresópolis por causa das fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio no início da noite de ontem.

Duas delas estavam em uma casa que desabou no bairro do Bom Retiro -até as 22h30, não havia nenhuma informação sobre idade ou sexo das vítimas. No bairro Quinta Lebrão, um adolescente morreu soterrado pela queda de um muro. O corpo não tinha sido identificado.

O corpo da quarta vítima foi encontrado nos escombros de um desabamento no bairro Pimentel.

A estrada que liga o município ao Rio foi fechada às 20h entre os kms 89 e 104, um trecho de subida da serra, por causa da chuva forte. Deslizamentos causaram a interdição da via no trecho entre Teresópolis e Além Paraíba.

O sistema de alerta sonoro da cidade foi acionado em bairros onde havia maior risco de desabamentos, e os moradores foram orientados a deixar os seus imóveis e seguir para pontos de apoio.

Em Nova Friburgo, também na região serrana, o rio Bengalas transbordou em alguns trechos, alagando áreas da cidade, mas não havia informações sobre vítimas.

Um trecho da estrada que liga os distritos de Mury e Lumiar desmoronou, mas a via não chegou a ser interditada -o fluxo de veículos estava sendo feito em meia pista.

Segundo o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), as áreas no entorno de dois rios de Teresópolis estão em alerta máximo, o que significa um alto risco de inundação.

REGIÃO

Duas regiões de Nova Friburgo estão em alerta. Os rios que cortam essas áreas estavam acima do normal.

Já em Petrópolis, também na região serrana, e nas áreas norte e noroeste do Estado, o estado era de atenção, o que significava risco de chuvas fortes nas próximas horas.

Em janeiro de 2011, a região serrana foi atingida por temporais, que deixaram mais de 900 mortos em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, na maior catástrofe já registrada no Estado.

Em abril de 2010, outra tragédia: o desabamento do morro do Bumba, em Niterói, provocou 48 mortes.

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