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Análise

Cidade de São Paulo ainda é um espaço de incivilidade

EDUARDO BIAVATI
ESPECIAL PARA A FOLHA

No dia 11 de maio de 2011, a ONU liderou o lançamento de um movimento global para reduzir em 50% as mortes no trânsito até 2020. A primeira resposta de São Paulo foi a campanha do pedestre.

O maior desafio desse primeiro ano foi superar a ignorância de todos de que a cidade pertence primeiro às pessoas, depois aos veículos. O pedestre tem de saber que é dele a prioridade e o motorista tem de entender que a prioridade é do pedestre.

O local escolhido para ser o laboratório dessa mudança de cultura fundamental foi o centro da cidade. E já há registros de menos atropelamentos e redução de mortes nessa área.

Mas o primeiro ano da campanha municipal foi incapaz de irradiar seus efeitos a partir do centro da cidade para outras regiões.

Continuam morrendo mais de 600 pessoas todos os anos nas travessias de ruas e até sobre calçadas. São Paulo ainda é uma cidade de alto risco para quem anda a pé e, nessa medida, ela ainda é um espaço de incivilidade.

EDUARDO BIAVATI é sociólogo e especialista em educação no trânsito

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