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Cachorros ganham sessão de cinema no centro da capital

AMANDA KAMANCHEK
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No escuro, somente a luz da tela no ambiente, os cachorros se acomodam no colo dos donos, recebendo um carinho. Alguns se espalham pelo chão ou pela poltrona.

O silêncio toma cinco minutos durante o filme argentino "Bombom, o cachorro", sobre um mecânico que vive só na Patagônia e decide adotar um pitbull.

Quando a câmera se aproxima do rosto do protagonista, o vira-lata Toff começa a latir. Depois, rosna e parece lamuriar. Os outros cães começam a acompanhar, latindo juntos. O resto da plateia ri da situação.

A sessão de cinema faz parte da programação da Matilha Cultural no "Pra Cachorro", festival que vai até o dia 3 de junho e tem exposição de fotos, palestras e até piquenique para os animais.

A abertura do evento, na terça-feira, teve comida feita para cachorro, servida em louça de porcelana chinesa, e petiscos para humanos, servidos em potes que imitavam os recipientes onde os cães costumam comer. A brincadeira é uma tentativa de incentivar o bom trato para com animais adotados.

"O evento propõe um encontro com os vizinhos aqui do centro", diz Renato Bacci Neto, 32, especialista em comportamento animal da Matilha Cultural.

Os filmes, nada óbvios, tratam de ativismo ambiental ("Just do it"), do sertão mineiro ("Girimunho") e, claro, de temáticas caninas. A sala tem temperatura ambiente e som baixo.

Mais informações podem ser obtidas no site www.matilhacultural.com.br.

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