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Promotoria quer avaliar contaminação de lixão no Rio

Cidades devem mandar dados sobre Gramacho

VENCESLAU BORLINA FILHO
DO RIO

O Ministério Público do Rio estuda ajuizar uma ação para obrigar os órgãos públicos de limpeza e meio ambiente do Estado e do município a fornecer informações sobre a contaminação ambiental gerada pelo lixão de Gramacho.

A Folha revelou ontem que o lixão -considerado o maior da América Latina- será desativado na próxima sexta sem uma avaliação que aponte o real tamanho dos danos causados ao meio ambiente pela atividade inadequada.

De acordo com o promotor do Meio Ambiente Marcus Leal serão solicitadas informações e um estudo que apresente "de forma satisfatória" a contaminação no local.

"Se isso não ocorrer, vamos acionar a Justiça. Queremos dados amplos", disse.

Durante 34 anos, a Prefeitura do Rio e de outros oito municípios da região metropolitana depositaram 70 milhões de toneladas de todos os tipos de resíduos no local sem qualquer cuidado ou proteção ambiental.

O lixão está localizado sobre um mangue às margens da baía de Guanabara e na confluência dos rios Sarapuí e Iguaçu. Ao redor dele, existem ao menos 42 lixões clandestinos que contaminaram o solo e lençol freático com metais como chumbo.

O promotor afirmou ainda que o inquérito civil aberto sobre o caso será consolidado para apurar os danos ao meio ambiente.

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