Índice geral Cotidiano
Cotidiano
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Genésio Deliza (1935-2012)

Comerciante que fazia casamentos

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Por vários anos, os casais que oficializavam a união no cartório da Vila Xavier, em Araraquara (SP), saíam de lá com uma pequena lembrancinha: uma moeda antiga.

O "talismã" -para dar sorte ao casamento- era dado pelo juiz de paz Genésio Deliza, um morador do bairro que se orgulhava de viver ali.

Mas foi como comerciante que o araraquarense ficou conhecido na cidade. Primeiro, com a Pipocopos, loja especializada em artigos para festa aberta em 1979. Quase 20

anos depois, por causa da Casa Deliza, quando passou a investir também no segmento de bebidas e importados.

Antes de abrir seu próprio negócio, trabalhou na Nestlé, na Cargil, na empresa de transportes rodoviários Morada do Sol e em laticínios da região do Triângulo Mineiro e do leste de Goiás.

Conheceu a mulher, Dirce, ainda adolescente -os pais de ambos eram amigos. Após seis anos de namoro, que começou em uma quermesse, casaram-se em 1959.

Tiveram três filhos: Antonio, Marcelo e Claudia. Eles trabalham com o pai na administração da Pipocopos e da Casa Deliza; a filha é professora universitária.

Muito afetuoso, costumava reunir a família e amigos em volta da mesa, conta Claudia.

Nas horas de folga, além de acompanhar os jogos do Palmeiras, gostava de dançar, ouvir música, ler, fazer palavras cruzadas e contar piadas.

Morreu na quinta-feira (5), aos 76, de insuficiência respiratória, em decorrência de um câncer de pulmão. Deixa viúva, filhos e cinco netos.

A missa do sétimo dia será na quarta, às 19h30, na igreja de Santa Cruz, Araraquara.

coluna.obituario@uol.com.br

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.