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Amigos homenageiam PM assassinado

DE SÃO PAULO

Hoje, amigos do soldado Osmar Santos, 31, farão uma homenagem ao PM no cemitério onde ele está enterrado.

Há exatamente um mês, Santos foi atingido por vários tiros no rosto e no tórax depois que a moto conduzida pelo policial foi atingida por um Honda CRV no bairro Jardim Mirna, extremo sul da cidade, perto da casa dele.

O soldado foi o quinto dos oito policiais militares assassinados na onda de violência contra PMs iniciada na segunda quinzena de junho.

"A família está com medo porque após o assassinato dele houve outra morte no bairro", disse uma amiga da família, que pediu para não ser identificada.

A suspeita é a de que o jovem morto estaria envolvido no assassinato do PM.

"É um bairro de periferia, onde um policial militar mora perto da casa do traficante. Quem é da família não sabe se isso vai virar guerra."

Santos trabalhava num batalhão do Butantã (zona oeste), quase em frente ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Osasco.

Antes disso, ficou alguns anos num batalhão da zona leste, por isso comprou uma moto: meio de transporte rápido e barato para trabalhar.

Até o dia do assassinato do marido, a mulher de Santos não sabia dos outros ataques a PMs. "Não havia clima de tensão. Depois que vi que estavam matando outros PMs", disse Renata Viana Ferreira, 29, mulher do PM.

Santos morreu a caminho do trabalho e, por isso, os filhos têm direito a um seguro de vida. O benefício, porém, deve demorar a chegar, já que terá de ser dividido pelos quatro filhos de duas uniões do policial. As duas mulheres exigem a indenização.

(GBJ)

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