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'Queremos saber da nossa sede', diz descendente

DE SÃO PAULO

"Ficamos órfãos",afirma a dona de casa Adela Kuschaba Menusier, 68, filha de poloneses, que organizava eventos da comunidade na antiga sede da Casa Sanguszko. "Só queremos saber o que será feito com a nossa sede."

Desde que a área foi vendida, ela faz eventos em sua casa, incluindo ensaios do coral polonês. "Canto no coral há 55 anos. A comunidade sempre foi muito participativa. Sem a sede, temos receio de que as coisas se acabem."

Ela afirma que todos sentem falta dos churrascos anuais de Natal. "Além dos ensaios do coral, que eram uma maneira de confraternizar e não esquecer o idioma, fazíamos muitos eventos."

Adela e outras 15 pessoas assinaram a representação enviada ao Ministério Público para que o caso fosse apurado.

Além de ser sede de eventos, a casa de cultura servia como asilo para idosos da comunidade. Todos tiveram que ir para a casa de familiares.

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