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Grupo protesta na Sé contra mortes de policiais no Estado

DE SÃO PAULO

Cerca de cem cruzes foram colocadas na frente da catedral da Sé, centro da cidade, em protesto contra as mortes de policiais no Estado neste ano. A manifestação foi promovida pela Federação Interestadual dos Policiais Civis (Feipol) da região Sudeste.

Segundo Márcio de Almeida Pino, vice-presidente do sindicato de policiais civis da Baixada Santista, o ato foi uma homenagem às vítimas assassinadas desde o início do ano em São Paulo.

Até a noite de ontem, 84 policiais militares haviam sido assassinados - 67 deles da ativa. Apenas três estavam em serviço na hora do crime.

Anteontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou que seja feito um estudo para o pagamento de seguro de vida para famílias de policiais mortos fora do horário de serviço.

As indenizações são pagas somente para policiais mortos em serviço.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que a Folha mostrou que, sem receber indenizações, parentes de policiais militares vêm recorrendo à Justiça para receber o dinheiro -em torno de R$ 100 mil.

Advogados ouvidos pela reportagem dizem que as ações judiciais tornaram-se frequentes após ataques a PMs fora do horário de trabalho desde 2006.

BALEADOS

Dois PMs -um em serviço e outro de folga- foram baleados durante ocorrências na zona sul da cidade entre a noite de anteontem e a manhã de ontem. Nenhum deles corre risco de morrer.

Um dos policiais foi baleado quando perseguia bandidos em uma favela; o outro, quando bandidos tentaram roubar sua moto.

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