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ÁGUIA
Consumo ficou estável em 2002
Renda dos EUA tem o menor avanço desde 54
DA REDAÇÃO
A renda dos norte-americanos
registrou no ano passado o menor crescimento em quase 50
anos. Já o consumo, que sofreu
uma desaceleração no último trimestre, cresceu no mesmo ritmo
de 2001, ano em que os EUA estavam em recessão.
De acordo o Departamento de
Comércio dos EUA, os gastos dos
consumidores registraram em
2002 um ganho de 4,5%, taxa
idêntica à registrada no ano anterior. Em dezembro, houve um
crescimento de 0,9% (maior índice em cinco meses).
Enquanto isso, a renda dos norte-americanos (que inclui salários, benefícios e rendimentos de
aplicações financeiras) cresceu
3%, o menor avanço desde 1954.
Em 2001, o ganho foi de 3,3%.
Os números sugerem que os
norte-americanos, que relutam
em fechar o bolso, continuam a se
endividar. Como a renda cresceu
menos do que os gastos dos consumidores, houve uma queda na
poupança interna do país.
O consumo é responsável por
dois terços de toda a atividade
econômica dos EUA e se manteve
sólido mesmo durante a recessão
de 2001. Para economistas, no entanto, o crescente endividamento
e o aumento do desemprego inevitavelmente afetarão os gastos. A
confiança dos consumidores já
caiu ao pior nível em nove anos.
Os números sobre o desempenho do PIB (Produto Interno
Bruto) no ano passado, divulgados anteontem, mostraram que,
no último trimestre, o avanço do
consumo ficou em 1%, o menor
índice em quase uma década.
Com agências internacionais
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